03 de Junho de 2025,10h00
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Um novo projeto da fintech social Plastic Bank, em parceria com a empresa Lord, passou a remunerar catadores de Manaus com um bônus por cada quilo de plástico coletado.
A iniciativa visa combater a pobreza e impedir que resíduos plásticos contaminem rios e igarapés da região amazônica.
A ação, que já opera em São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro, estreou pela primeira vez na Região Norte e vai beneficiar diretamente catadores vinculados à Ascarman (Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Manaus).
Segundo as empresas envolvidas, o sistema promove a justiça social, a proteção ambiental e permite que os profissionais envolvidos aumentem sua renda em até 30%.
Todo o processo de bonificação é registrado em blockchain, o que assegura rastreabilidade, segurança e transparência nas transações.
Além da remuneração, o programa fortalece a logística reversa, estimula a economia circular e impede que toneladas de resíduos plásticos impactem os ecossistemas da Amazônia.
Ainda de acordo com as empresas, o material coletado é triado pela Ascarman e segue para reciclagem em indústrias parceiras.
Diretor de operações da Plastic Bank Brasil, Ricardo Araújo conta que a meta até dezembro deste ano é coletar três milhões de garrafas e o plano é quintuplicar esse número até 2030.
“Como é que a gente faz isso? A gente monetiza quem trabalha com a reciclagem, que é o elo principal. Se você não tiver o catador, o cooperado, a reciclagem morre no início. Então a gente incentiva através de pagamento de bônus”, explica Araújo.
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